As doenças reumatológicas

As doenças reumatológicas eram consideradas raras em décadas passadas, entretanto hoje são tidas como importante causa de morbidade na população adulta. Dentre elas a lombalgia crônica é a mais prevalente no Brasil, com acometendo 25,4% da população adulta mais idosa. São, também prevalentes a osteoartrite, a fibromialgia e a gota. Dentre as artropatias inflamatórias destacam-se a artrite reumatoide, a artrite psoriásica e as espondiloartrites. Dentre as doenças autoimunes, o lúpus é sem dúvida a mais prevalente.

As doenças reumatológicas são causa importante de dor crônica e incapacidade física temporária ou permanente em todo o mundo, podendo acometer até 20% da população adulta. As queixas musculoesqueléticas são a segunda causa de falta de trabalho suplantados apenas pelas infecções respiratórias superiores.

Em virtude do seu comprometimento crônico, progressivo e destrutivo, determinando importante incapacidade funcional, por vezes permanente, aliados ao envolvimento sistêmico com importante morbimortalidade, em especial, a complicação cardiovascular, tem sido considerada uma condição de relevância socioeconômica.

Diante deste contexto, torna-se necessário o diagnóstico e tratamento precoces dentro dos conceitos atuais dos critérios/consensos de classificação/diagnóstico e das diretrizes terapêuticos com base nos fármacos disponíveis, tendo como meta prioritária um controle adequado da doença, com consequente melhoria da qualidade de vida e da sobrevida.

Com os novos tratamentos disponíveis, apesar dos elevados custos diretos determinados pelos biológicos, hoje se vislumbra modificar o cenário das doenças reumatológicas, impedindo ou reduzindo a evolução de sequelas, o que possibilita aos pacientes uma qualidade de vida semelhante a da população geral, em termos de habilidade laboriosa e qualidade de vida.

Precisando atualizar e reciclar seus conhecimentos, a seguir vocês terão uma lista de papers sobre diretrizes/consensos e revisões atualizadas. Aproveitem...